Bike II

Resultado final. A posição elevada torna-a bastante visível aos automobilistas (um ponto a favor). O quadro era de uma esmaltina, acrescentado para levar a pedaleira á frente. O assento já está forrado - duas camadas de espuma presas com cordel, não ficou a destoar tanto quanto isso. Os pneus são 1.95, nada de especial, mais ou menos mistos - o que significa que não são bons nem fora de estrada nem em estrada, mas dão para andar. O assento não está muito inclinado - cerca de 45º - seguramente que é um ponto a rever mais tarde, quando estiver mais à-vontade. É que a inclinação do banco é inversamente proporcional à facilidade de manter o equilíbrio em velocidades mais baixas.

Um pormenor do passa-corrente. Optei por não usar mangueira dado o facto de o trajecto ter muitas curvas... Esta era uma roda de skate. É visível um segundo passa-corrente (há 3 no total).


Um grande-plano do terceiro. É apenas uma peça de um desviador traseiro presa ao quadro por um parafuso M6.


Uma pedaleira 22-32-42. Mais tarde se o "motor" o permitir vai ser trocada por uma 33-43-53. Não há desviador dianteiro, eventualmente justificar-se-á com uma pedaleira maior.

Um plano do guiador. Dois extensores com os manípulos dos travões montados ao contrário do normal, e o selector do desviador traseiro montado directamente no guiador. Os cabos passam por dentro do tubo, o que acaba por ser bastante prático.

No global está bastante aceitável. O equilíbrio é "manhoso", mas aos poucos a coisa vai lá. A condução não é comparável sequer ao triciclo, por causa da variável equilíbrio, mas a direcção, o facto de inclinar nas curvas (claro!!!) e a altura ao solo constituem pontos de diferenciação. Não é leve, até porque tem suspensão às duas rodas (nada de especial, ainda assim confortável). Fica-se pelos 20 Kg...
Objectivos iniciais: conforto, manobrabilidade e velocidade.
O primeiro foi claramente atingido, o conforto é absolutamente soberbo, muito graças à dimensão do assento, que permite uma excelente distribuição do peso do corpo. É bastante manobrável - e neste ponto não há quaisquer razões de queixa. No capítulo da velocidade, é sempre a história do costume - para já não é rápida, porque o "motor" (dentro deste conjunto) ainda não dá para grandes andanças... conseguir andar com confiança é o primeiro passo - e trata-se de uma questão de me conseguir equilibrar sempre. Poderá vir a ser razoávelmente rápida sim, quando as questões anteriores estiverem solucionadas levará uma pedaleira de estrada e o assento ficará um pouco mais inclinado (30 a 35º). A questão do peso é que não tem solução, a não ser que prescinda das suspensões (o quadro em si também é pesado, mas eventualmente ficaria uns 3 quilos mais leve, mas não compensaria seguramente a perda de conforto).

Bike.

Ontem terminei a minha "nova" bike. Terminei mais ou menos... ao ponto de poder experimentá-la, falta acolchoar o assento. Ainda sem fotos, mas com a sensação estupenda de ter experimentado algo fabuloso. Recumbent, tal como a anterior, mas só com duas rodas (26"), e bem mais alta. Por definição é uma hi-racer SWB (short wheel base). O quadro original era de uma esmaltina de hipermercado, a parte da frente também era de um quadro de uma esmaltina já parcialmente destruído... bom material. Pesado mas robusto. Tive que elevar o guiador para não ficar no caminho dos joelhos, ainda estou a ponderar um sob o assento, montado directamente no quadro... logo me decido. Vou tirar umas fotos.