Durante o tempo em que este blog esteve comatoso não deixei de andar de bicicleta. E incluo no rol a burrita de três rodas, claro. E deu-me uma travadinha e comprei uma moto - já com os seus dezassete aninhos em cima, claro, mas são duas rodas com motor. Este facto coloca-me num grupo relativamente restrito de alminhas que, para além de se deslocarem de enlatado, também andam em duas rodas, com motor a sério e motor "à perna". Não sei se já vos referi um Siemens com chauffeur em que me desloco para o trabalho... eu e mais umas duas mil alminhas... :)
Resumindo e para não me alongar: aquilo que numa bicicleta parece "supérfluo", ou nem percebemos exactamente por que razão é assim, numa mota revela-se em todo o seu esplendor. A razão é simples: Passamos de uma razão de 80/14 para 80/220 (peso do condutor/peso do veículo), com totais de 100 e 300 quilogramas (aproximados); relativamente a velocidades e acelerações... não há comparação possível. Mas o que é relevante aqui é a questão dos princípios básicos mecânicos, que são idênticos para ambos os tipos de veículos e que permitem o comportamento previsível a que estamos habituados. E explicam muita coisa quando algo deixa de funcionar.
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